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Curiosidades

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Qual o tamanho dos ossículos?

Os ossículos da audição, também conhecidos como cadeia ossicular, situam-se na orelha média. Essa cadeia é constituída por três ossículos: o martelo, que está fixado à membrana timpânica e possui cerca de 8 a 9 mm, o estribo, que é preso à janela do vestíbulo pelo ligamento estapedial anular, e mede aproximadamente 3,3 mm - sendo o menor osso do corpo humano - e a bigorna, que está posicionada entre o martelo e o estribo articulando-se com ambos, e contém por volta de 7 mm de comprimento.

Referência:
➡️ BOECHAT, E. M et al. (Org.). Tratado de Audiologia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Jéssica Soares.

Cuidado com o tímpano 

📌Sim beijos ou embates são capazes de exercer uma grande pressão no canal auditivo resultando em uma lesão timpânica (perfuração). Isso acontece porque uma mudança súbita de pressão entre a orelha externa (lado de fora do tímpano) e a orelha média (lado de dentro do tímpano) não dá tempo da equalização pela tuba auditiva e pode perfurar o tímpano.

Referência:
✔️Diagnóstico da Surdez
Perfuração do tímpano - Distúrbios do ouvido, nariz e garganta - Manual MSD Versão Saúde para a Família
 

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DTM pode gerar zumbido?

A disfunção temporomandibular (DTM) é relacionada a fatores oclusais (relacionado ao contato dos dentes), neuromusculares ou emocionais que alteram o funcionamento da articulação, ocasionando um aumento na atividade dos músculos responsáveis pela mastigação. Essa hiperatividade dos músculos causa dores e/ ou vibrações que podem levar à ocorrência da sensação de zumbido.

Referência: PERSON, O. C. et al. Zumbido: aspectos etiológicos, fisiopatológicos e descrição de um protocolo de investigação. Arq. Med ABC. São Paulo, 2005. 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Andressa Oliveira.

Uso de Hastes Flexíveis

O uso da haste flexível não é a maneira correta de limpar o ouvido, pois pode causar uma série de problemas, como o rompimento da membrana timpânica ou empurrar o cerume mais fundo. A forma correta de limpar é usar a toalha passando suavemente na orelha após o banho. Vale lembrar que o cerume não é sujeira. Na verdade é uma proteção do ouvido contra corpos estranhos e, sem ele, seu ouvido fica desprotegido.


Referência:
Ouvido, nariz e garganta (COF), Florianópolis. 13/10/2019. Disponível em: <https://otorrinofloripa.com.br/ouvido-e-orelhas/como-limpar-os-ouvidos-corretamente>.


Coordenadora: Profª Draª Isabella Silva
Alunas responsáveis: Larissa Nunes e Laura Maria

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Trauma Acústico

📌Sim beijos ou embates são capazes de exercer uma grande pressão no canal auditivo resultando em uma lesão timpânica (perfuração). Isso acontece porque uma mudança súbita de pressão entre a orelha externa (lado de fora do tímpano) e a orelha média (lado de dentro do tímpano) não dá tempo da equalização pela tuba auditiva e pode perfurar o tímpano.

Referência:
✔️Diagnóstico da Surdez
Perfuração do tímpano - Distúrbios do ouvido, nariz e garganta - Manual MSD Versão Saúde para a Família
 

O que é Cerume?

Popularmente conhecida como cera de ouvido, é uma substância protetora produzida pelas glândulas dos ouvidos. Fica depositada no conduto auditivo externo e tem diversas funções.

Quais as funções do Cerume?
A cera tem como função proteção a agentes externos, como por exemplo:
Sujeiras/corpos estranhos: por ter aspecto gorduroso/pegajoso*, qualquer sujeirinha que entre no conduto auditivo externo acaba grudando na cera*;
Água: a cera é impermeável à água, criando assim proteção de barreira;
Infecções: composta por anticorpos e pH ácido, impede a proliferação de germes
.
Referências:
▶️ Cera de ouvido problema ou proteção?. Otorrinos Curitiba. 2017 Disponível em: <https://otorrinoscuritiba.com.br/saude/cera-de-ouvido-problema-ou-protecao.html#:~:text=A%20cera%20produzida%20por%20nossa,insetos%20e%20outros%20corpos%20estranhos.>. Acesso em 12 de agosto de 2020.

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva ⁣⁣
📚 Alunas responsáveis: Gabriela Duarte e Isabela Ferreira.

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Formato da Orelha

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Um dos componentes do sistema auditivo é a orelha, também conhecida como pavilhão auricular. Cada uma de suas características físicas são importantes para captação e direcionamento dos sons para o canal auditivo, tornando possível, ao final do processo, seu reconhecimento cognitivo.
A presença das dobras protegem o meato acústico de choques diretos e de líquidos que poderiam atingir diretamente o canal auditivo. Já sua anatomia, em formato de concha, permite uma melhor captação e condução do som até a chegada à membrana timpânica. A captação dos sons feita pelas orelhas auxiliam na segurança, pois pode-se saber exatamente de onde vem o som e sua localização nos ambientes mais variados.
A deformação, malformação ou falta dessas características físicas da orelha traz algumas consequências, como por exemplo, confusão mental, visto que não seriam possíveis a captação, a referência, a localização e o conhecimento desses sons, além dos riscos associados à proteção dos outros componentes do sistema auditivo, afetando de uma forma geral a saúde do indivíduo.

➡️ Referência:
FONSECA, Cláudio. Por que as nossas orelhas tem dobras e formato de concha? Direito de ouvir, Franca, São Paulo, 13 de jul. de 2019. 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Jéssica Soares.

Habilidades Auditivas

As habilidades auditivas são essenciais para compreensão e interpretação daquilo que ouvimos. Além disso, essas habilidades se desenvolvem nos primeiros anos de vida e são de extrema importância no processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem e na escolarização. São elas:
▶️ Detecção: capacidade de perceber a presença ou ausência de som
▶️ Atenção: habilidade de direcionar e sustentar a atenção aos estímulos sonoros
▶️ Discriminação: capacidade de diferenciar dois ou mais estímulos sonoros
▶️ Localização: habilidade de identificar a localização da fonte sonora
▶️ Figura-fundo: capacidade de identificar determinado som (verbal ou não verbal) em ambiente ruidoso
▶️ Fechamento auditivo: habilidade de compreender uma frase completa mesmo quando parte da informação foi distorcida ou perdida.
Referências:
• Desenvolvimento da linguagem e deficiência auditiva: revisão de literatura. Rev. CEFAC [online]. 2015, vol.17, n.6, pp.2044-2055
📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva ⁣⁣
📚 Alunas responsáveis: Amanda Sodré e Gabriela Duarte.

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Trauma Acústico

É um trauma ocorrido na orelha interna mais especificamente nas células ciliadas da cóclea ocasionada por um som de alto impacto (120 dB ou mais), como explosões ou tiros. Um som dessa proporção é capaz de romper a membrana basilar e agir de forma intensa nas células ciliadas causando imediatamente uma perda auditiva irreversível, acompanhada de frequente zumbido.

Referência:
NEVES, Eduardo Borba; SOALHEIRO, Marcia. A proteção auditiva utilizada pelos militares do Exército Brasileiro: há efetividade?. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 3, p. 889-898, Maio, 2010.

〰️ Coordenadora do projeto: Prof. Dra. Isabella Silva
〰️ Alunas responsáveis: Larissa Nunes e Kimberlinn Braga

Causas do Zumbido

A sensação de zumbido pode se desencadear por diversos fatores, dependendo do sistema envolvido. Associadas ao sistema auditivo, as causas são doenças auditivas relacionadas a fatores genéticos, ambientais ou alimentares, exposição ao ruído ou exposição a ototóxicos. Quando relacionado ao sistema endócrino, as causas podem ser diabetes e alterações hormonais. Ligado ao sistema cardiovascular, os causadores são doenças cardiovasculares de origem genética, familiar, anatômica ou alimentar. Referente ao sistema nervoso, as causas da sensação de zumbido podem ser traumas de acidentes ou doenças crônico- degenerativas. Além disso outros sistemas podem ser afetados como o sistema psicológico, com a ansiedade, depressão e fobias; o sistema muscular com doenças de alterações musculares no palato e orelha média e sistema ortognático, com distúrbios da articulação temporomandibular e da musculatura da mastigação.

➡️ Referência:
PERSON, O. C. et al. Zumbido: aspectos etiológicos, fisiopatológicos e descrição de um protocolo de investigação. Arq. Med ABC. São Paulo, 2005. 

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📚 Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Andressa Oliveira.

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Sono e Audição

Enquanto dormimos, a audição permanece ativa, ou seja, os sons do ambiente em que estamos continuam sendo captados e enviados ao cérebro.
Nós conseguimos nos adaptar, deixar de dar atenção a ruídos ambientais se eles forem contínuos, exemplos: ventilador ou ar condicionado ligado por um longo tempo. No entanto, se os ruídos forem intermitentes como estalos esporádicos, não têm como o sistema nervoso auditivo se adaptar, e temos a tendência a nos manter atentos, dificultando a manutenção do sono.

Referências:
ATÉ dormindo, efeitos são sentidos. [S. l.], 17 nov. 2019. Disponível em: <https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019/11/703679-ate-dormindo--efeitos-sao-sentidos.html> Acesso em: 03 ago de 2020
POR QUE o ruído branco é o segredo de uma boa noite de sono. [S. l.], 1 maio 2006. 

Zumbido

De acordo com os dados fornecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), chega-se à conclusão de que 20% da população mundial sofre com zumbido nos ouvidos. No Brasil cerca de 28 milhões de pessoas são afetadas por esse problema.

➡️ Referência:
OLIVEIRA, Jonathan. 28 milhões de pessoas sofrem de zumbido no brasil. Conselho Federal de Fonoaudiologia, 2019. 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Isabella Alencar.

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Capacidade do Ouvido

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O ouvido humano é capaz de detectar as frequências de 20 a 20.000 hertz (Hz). Essas frequências são a quantidade de vibrações por segundo que movimentam as moléculas de ar que chegam aos ouvidos e estimulam o sentido da audição. As faixas de frequências mais perceptíveis e agradáveis para o ouvido o humano são entre 500 e 4.000 Hz, onde podemos encontrar a fala humana ou música. Então, o ouvido humano não é capaz de ouvir ondas com frequências menores que 20 Hz, chamadas de infra-som, e também não é capaz de ouvir as ondas com frequências maiores que 20.000 Hz, denominadas de ultra-som.
O nível de pressão sonora, decibel (dB), indica a pressão com a qual as ondas sonoras alcançam o tímpano, ou seja, quanto maior o valor, mais forte será a sensação do som. Por isso, há uma tabela do limiar auditivo, onde 10 dB indica uma mínima energia sonora e 120 dB é um limiar de dor. O limiar auditivo de conforto para o ouvido humano é de até 80 dB, sem riscos.

➡️Referências:
- PUJOL, Rémy. Campo auditivo humano. Cochlea,2006. Disponível em: <http://www.cochlea.org/po/som/campo-auditivo-humano>. Acesso em: 10 ago. 2020.

- RUI, L. R.; STEFFANI, M. H. Física: som e audição humana. Rio Grande do Sul.

 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva ⁣⁣
📚 Alunas responsáveis: Gabriela Duarte e Thaís Ribeiro⁣⁣

Interpretação do Som

Para que o som seja interpretado, inicialmente é necessário que ocorra a captação dos estímulos sonoros, logo em seguida temos o processamento auditivo e, por fim, é necessário que seja feito o processo de integração que gerará as respostas emocionais, cognitivas e linguísticas no indivíduo.
A onda sonora é captada pelo pavilhão auditivo da orelha externa e, segue para o conduto auditivo externo até chegar à membrana timpânica, faze-la vibrar e transmitir a vibração para os ossículos (martelo, bigorna e estribo). Nessa etapa, a onda sonora ainda se mantém como uma onda mecânica. A vibração em conjunto dos ossículos dá início ao movimento de pistão do estribo na janela oval que envia as ondas para a cóclea (situada no orelha interna) e, movimenta o líquido em seu interior. Na cóclea, a movimentação do líquido causa a vibração do órgão de Corti que é responsável por transformar a onda mecânica em potenciais de ação e/ ou impulsos nervosos que são detectados pelas células ciliadas e enviados para o sistema nervoso central através do nervo coclear. No sistema nervoso central, o córtex cerebral recebe as informações auditivas e é responsável por interpretar e discriminar as características dos sons.

🔊 Referências:
• CAMPIOTTO, Alcione Ramos; et al. Novo Tratado de Fonoaudiologia. 3 ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
• BOECHAT, E. M et al. (Org.). Tratado de Audiologia. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

🔸️ Coordenadora: Prof. Dra. Isabella Silva
🔸️ Alunas responsáveis: Larissa Nunes e Giselle Moura

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Ossículos

A orelha é dividida em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna. Os ossículos (cadeia ossicular) estão localizados no interior da orelha média envoltos numa cavidade cheia de ar. Os ossículos são os menores ossos do corpo, são denominados martelo, bigorna e estribo, este último com 3mm de comprimento. O martelo está em contato direto com o tímpano e a bigorna. Já o estribo está em contato com a cóclea através da janela oval. Seu papel mais importante é a transmissão e amplificação das vibrações acústicas da orelha média que ocorre desde o tímpano até a base do estribo, passando pelo martelo e bigorna.

Referências:
➡️ ERROBIDART, Hudson Azevedo. Ouvido mecânico: um dispositivo experimental para o estudo da propaga¸c˜ao e transmiss˜ao de uma onda sonora. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 36, n. 1, 1507 (2014). www.sbfisica.org.br
➡️ PAULUCCI, Bruno Peres. Fisiologia da Audição. R1- ORL- HCFMUSP- 2005

Sensação de orelha Tampada

A pressão atmosférica exerce grande influência sobre o nosso corpo e, consequentemente, sobre a pressão na orelha. Quando há rápidas mudanças de pressão, como no caso de subidas ou descidas de serras, há a necessidade de equalização entre a pressão atmosférica e a pressão da orelha média. Quando não conseguimos equalizar as pressões, ocorre o barotrauma que nada mais é do que a incapacidade do corpo de equalizar a pressão da orelha e a pressão atmosférica ao mesmo tempo, o que gera uma pressão negativa na orelha média. Por isso, devido a essa falta de equilíbrio entre pressões é gerada a sensação de abafamento.

Referências:
• BASTOS, Adriana Geórgia Davim; SOUZA, Alexandra Torres Cordeiro Lopes de. Barotite média em tripulantes da aviação civil. Rev. Bras. Otorrinolaringol., São Paulo, v. 70, n. 1, p. 102-105, Jan. 2004. 


📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva ⁣⁣
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Alimentação e a Audição

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É necessário uma dieta saudável para reduzir a perda auditiva, já que a alimentação influencia principalmente em algumas doenças que causam a perda auditiva como a diabete tipo 2 e a hipertensão. Em países desenvolvidos foram feitos estudos com a população adulta, que mostrou que o consumo de peixe, ácidos graxos de cadeia longa, ácido fólico, β-caroteno e vitaminas A, E e C, proporciona uma proteção contra a perda auditiva. Já as pessoas obesas e sedentárias, consomem alimentos que estão ligados à perda auditiva, já que o estilo de vida e o ambiente estão relacionados à saúde da audição. Em países menos desenvolvidos, que possuem um alto índice de desnutrição, foi identificado como fator de risco para a otite média a deficiência de vitamina A e zinco.

Referências:
Como a alimentação ajuda a ouvir melhor.
A influência nutricional na perda auditiva. 


📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes, Júlia Vieira e Thaynara Lemos.
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Água Oxigenada e Audição

Não, não é recomendado, pois a membrana timpânica pode estar rompida e esse líquido entrando no ouvido médio pode causar graves infecções e a perda da audição. E no caso das otites externas não existe comprovação que a água oxigenada seja eficiente contra a doença. Nenhuma substância deve ser inserida no conduto auditivo externo sem recomendação médica. O recomendado é procurar um otorrinolaringologistas e o profissional indicará o tratamento correto.

Referência:
PINHEIRO,Chloe.Pingar água oxigenada no ouvido ajuda a combater gripe e otite.veja saúde,5 julho 2019. Disponível em: https://www.google.com/amp/s/saude.abril.com.br/bem-estar/pingar-agua-oxigenada-no-ouvido-ajuda-a-combater-gripe-e-otite/amp.

▫️Coordenadora: Prof. Dra. Isabella Silva
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Barotrauma

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 A audição, para ter um bom funcionamento, precisa que a pressão da orelha média (OM) e a pressão externa (da atmosfera) estejam equalizadas, ou seja, que as pressões sejam iguais. O barotrauma é qualquer lesão causada pelo desequilíbrio entre essa pressão interna e externa no tímpano.
Quando ocorre o barotrauma, aparecem sintomas como plenitude aural, otalgia, hipoacusia e zumbido. Isso ocorre porque a pressão do canal auditivo é maior que a da orelha média e isso resulta no tímpano abaulado para dentro da orelha média. Além da dor, o tímpano pode se lesionar ou rasgar. O barotrauma pode gerar vertigens, náuseas, febre, vômito, surdez temporária entre outros.
O barotrauma ocorre frequentemente entre os mergulhadores e também em outras atividades aquáticas, mais comumente durante a descida do mergulho. Também ocorre bastante em viagens aéreas ou percursos em montanhas com variações de altitude.
Para que se evite um dano irreversível, é recomendável que se faça manobras como Valsalva e Frenzel para equalização das pressões ambiental e da OM.
O barotrauma pode ser unilateral ou bilateral. Geralmente, afeta apenas a relha média, produzindo uma perda condutiva. Porém pode ocorrer a perda neurossensorial, com lesões de orelha interna e também a perda mista.

Referências:
ALVAREZ, Ana Paula F.O.; ALEXANDRE, Analu e NASCIMENTO, Elaine S.do. BAROTRAUMA DE OUVIDO MÉDIO. 
KREBS, Juliana Mazzaferro; SGARABOTTO, Aline Rosés; CASTRO, João de Carvalho. Barotrauma otológico na aviação. 
PASSEROTTI, Gustavo Haruo. BAROTRAUMA EM OTORRINOLARINGOLOGIA. Maio 2003

📚 Alunas responsáveis: Larissa Nunes e Jéssica Mariza
📚 Coordenadora Prof. Dra. Isabella Silva

Otosclerose

📌 É uma doença na qual o osso temporal, onde está inserido o órgão sensorial da audição, que tem uma constituição compacta, é reabsorvido e substituído pelo o crescimento irregular do osso esponjoso. Na maioria das vezes o crescimento ocorre ao redor do estribo (ossículo que se localiza junto à janela oval da cóclea). Esse crescimento anormal interfere na vibração do estribo, ocasionando a perda progressiva da audição. O estribo que deveria vibrar para transmitir o som para a orelha interna é prejudicado devido a sua fixação na janela oval. A otosclerose é um processo indolor. A queixa mais comum é o zumbido associado como ruídos na cabeça, som de rugido ou de concha do mar. Geralmente a perda auditiva é condutiva e bilateral, se caso a doença progredir pode afetar a orelha interna causando a perda auditiva mista e em casos avançados podem ser neurossensoriais.

📌 Referências:
BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. A orelha: A orelha Interna e as Doenças Ósseas do Labirinto. In: TRATADO de Pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. v. 1, cap. 631, p. 2280.
FULLER, Donald R.; PIMENTEL, Jane T.; PEREGOY, Barbara M. Anatomia, fisiologia e patologia do sistema auditivo/vestibular. In: ANATOMIA e Fisiologia Aplicadas à Fonoaudiologia. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. cap. 6, p. 337-338.

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Síndrome de Waanderburg

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 É uma doença genética em que os pacientes apresentam diversas características físicas acentuadas, como alterações no pigmento dos pelos e pele, surdez uni ou bilateral, assimetria facial e hétero/isocromia da íris. Geralmente, o diagnóstico é definido pelo quadro clínico do paciente e auxílio de exames como biópsia de cólon, audiometria e testes genéticos.
Em grande parte dos casos, há presença de surdez congênita. Como não existe cura para a síndrome de Waardenburg, o diagnóstico precoce provavelmente ajudaria na reabilitação auditiva do paciente, melhorando a qualidade auditiva e a capacidade de comunicação do indivíduo.
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➡️ Referências:
• Reis de Oliveira GH, Diniz Freire AF, Rodrigues Magalhães LM. Síndrome de Waardenburg: relato de casos. Rev Bras Clin Med. 2012 may- jun;10(3):246-8.
• Martins CHF, Yoshimoto FR, Freiras PZ. Síndrome de Waardenburg: achados audiológicos em 2 irmãos. Rev Bras Otorrinolaringol 2003;69(1):117-9.

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📚Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Gabriela Duarte e Amanda Sodré

Toxoplasmose

É uma doença infecciosa ou congênita, não contagiosa, causada por um parasita protozoário que pode infectar tanto seres humanos, como animais silvestres e mamíferos. É contraída pela a ingestão de carnes e ovos crus contaminados ou por água, frutas e verduras contaminadas; também pela as fezes de gatos. O parasita ao se alojar no tubo digestivo passa para a corrente sanguínea espalhando para diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, olhos, ouvidos, entre outras partes. Pode causar perda auditiva. Em casos de transmissões congênitas, a doença é transmitida da mãe para o feto pela a placenta. A perda auditiva pode ser moderada a severa e progressiva no bebê infectado.

📌 Referências:
FULLER, Donald R.; PIMENTEL, Jane T.; PEREGOY, Barbara M. Anatomia, fisiologia e patologia do sistema auditivo/vestibular. In: ANATOMIA e Fisiologia Aplicadas à Fonoaudiologia. 1. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. cap. 6, p. 341.
Helena Varella Bruna, Maria. Toxoplasmose. Drauzio Varella, 2016. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/toxoplasmose-3/#:~:text=Toxoplasmose%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a%20infecciosa,que%20cont%C3%AAm%20cistos%20do%20protozo%C3%A1rio.> Acesso em: 12/08/2020.

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Colesteatoma

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Pode ser definido como um cisto benigno com excesso de tecido epitelial escamoso estratificado preenchido por queratina esfoliada que acomete a orelha média ou outras áreas pneumáticas do osso temporal. A progressão do Colesteatoma também pode acometer a orelha interna, assim como o nervo facial e sistema nervoso central, pois ele possui uma expansão gradual e destrutiva.
São classificados como congênitos ou adquiridos. Os congênitos são bem mais raros e representam somente 2% a 5% de todos os colesteatomas. Já os adquiridos são divididos de duas formas: os primários que surgem devido a uma disfunção da tuba auditiva que resulta na retração da membrana timpânica ou secundários causados por uma migração de tecido epitelial devido a uma perfuração anterior da membrana timpânica.
Os sintomas são hipoacusia e otorreia, mas em casos mais graves pode haver vertigem perda auditiva súbita e paralisia facial. Em geral os pacientes apresentam otite média crônica.
O ideal é que o Colesteatoma seja diagnosticado de forma precoce e tratado para que não se tenha complicações mais graves.

📚 Referências:
TESTA, José Ricardo Gurgel et al. Colesteatoma causando paralisia facial. Rev. Bras. Otorrinolaringol. , São Paulo, v. 69, n. 5, pág. 657-662, outubro de 2003.
ROSITO, Letícia Petersen Schmidt et al . Características de 419 pacientes com colesteatoma adquirido de orelha média. Braz. j. otorhinolaryngol., São Paulo , v. 83, n. 2, p. 126-131, Apr. 2017 . 

📚 Coordenadora Prof. Dra. Isabella Silva.
📚 Coordenadora substituta: Prof. Dra. Melissa Picinato.
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Autismo

O transtorno do espectro autista é um transtorno que reúne desordens no desenvolvimento neurológico, caracterizado por variações na maneira como se manifestam e níveis de severidade, se apresentando de diferentes maneiras em cada pessoa autista. Pessoas dentro do espectro apresentam alterações na comunicação e interação social, comportamentos fixos e/ou repetitivos e podem apresentar transtorno do processamento sensorial, este último é responsável pela hipersensibilidade aos sons e também outros sentidos. Além disso, a hipersensibilidade ao som é a modalidade sensorial mais evidentemente alterada no autismo, pode aparecer em três formas: hiperacusia, fonofobia e recrutamento.
A patogênese da hipersensibilidade ao som ainda não é conhecida, ocasionando variabilidade de supostas causas. Por isso, se for considerado um distúrbio mecânico, pode haver alterações de sensibilidade auditiva na orelha média ou interna, fazendo com que os autistas escutem num nível inferior, permeando pelas anormalidades de vias auditivas até alterações no sistema nervoso central.
Além do mais, quando a pessoa dentro do espectro tem transtorno do processamento sensorial, os barulhos, luzes, sabores fortes e até mesmo texturas podem despertar muito incômodo e até mesmo reações.
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Referência:
- III Curso Introdutório da Liga Acadêmica de Autismo. Universidade Federal de São Paulo, Liga Acadêmica de Autismo e Escola Paulista de Medicina. Fga Dra. Maria Claudia Brito e Fga. Porfa. Dra Jacy Perissinoto. Ministrado em 29 de junho de 2020.
- GOMES, E., PEDROSO F.S., WAGNER M.B. Hipersensibilidade auditiva no transtorno do espectro autístico. Barueri: Pró-Fono R. Atual. Cient. vol.10, n. 4, 2008.
- Organização Autismo e Realidade. AUTISMO E REALIDADE. Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/o-que-e-o-autismo/. Acesso em 17 de setembro de 2020, 05:21 am.
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📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva ⁣
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Rubéola

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A Rubéola é uma doença contagiosa causada por um vírus, caracterizada por manchas ou “bolinhas” vermelhas na pele, inflamações das glândulas, dores nas articulações e, em alguns casos, dores de cabeça e/ou garganta. A doença gera maior preocupação quando o contágio ocorre durante uma gravidez, pois o vírus pode ser transmitido da mãe para o bebê durante a gestação, gerando várias complicações e malformações no neonato, sendo uma delas a causa da perda auditiva bilateral que pode variar de grau de intensidade moderada à grave. Dependendo das características do caso pode ser indicado um tratamento com prótese auditiva ou tratamento cirúrgico, com o implante coclear.

📌 Referências:
DIAS, A. L. P. A; MITRE, E. I. A imunização contra a rubéola no primeiro trimestre de gestação pode levar à perda auditiva? Rev. CEFAC vol.11 supl.1 São Paulo, 2009. 
MORALES, T. M.; GARCÍA, M. A. P.; RAMOS, S. R. Surdez Viral na Infância. V Manual de Otorrinolaringologia Pediátrica da IAPO. 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Andressa Oliveira

Surdez Súbita

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É uma surdez sensorioneural de origem idiopática e de aparecimento repentino muitas vezes unilateral, mas pode ser bilateral,na maioria das vezes acompanhada por zumbido e 30% dos casos pode causar tonturas. É uma afecção de baixa incidência e acomete homens e mulheres com a mesma proporção e a maioria das pessoas com essa doença tem a idade entre 40 e 60 anos.

Sua causa é desconhecida, mas alguns fatores foram descritos como: doenças infecciosas, hematológica, neurológicas, neuro vasculares e schwannoma vestibular.

O tratamento é realizado com o médico otorrinolaringologista e pode ser através de medicamentos ou não.

📚 Referência bibliográfica:
MAIA,R;CAHALI,S.Surdez súbita.Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.70 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2004.

📚 Coordenadora Prof. Dra. Isabella Silva
📚 Coordenadora Prof. Dra. Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Larissa Nunes e Laura Maria

Síndrome de Treacher Collins

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A Síndrome de Treacher Collins é um distúrbio hereditário caracterizado por anomalias craniofaciais, que pode acometer: ossos malares da face (hipoplasia malar), queixo (micrognatia), orelhas: pavilhão auricular, conduto externo e cadeia ossicular (malformação/ausência ou perda auditiva condutiva), olhos (coloboma- ausência de parte do tecido do olho, fendas palpebrais inclinadas para baixo) e palato (estreito ou fissurado).
A malformação dos pavilhões auriculares está presente em 36% dos casos; a atresia do conduto auditivo externo resulta 40%; e a surdez de condução é observada em 28% dos sindrômicos.
O diagnóstico precoce de hipoacusia ou surdez e a correção, seja com cirurgias ou uso de aparelhos auditivos são recursos que podem contribuir para o adequado desenvolvimento do indivíduo, já que o retardo do desenvolvimento intelectual não é uma característica frequente da síndrome de Treacher Collins.

➡️ Referências:

Silva DL, Palheta Neto FX, Carneiro SG, Souza KLC, Souza SS, Palheta ACP. Síndrome de Treacher Collins: Revisão de Literatura. Arq Int Otorrinolaringol. 2008;12(1):116-21. 
Síndrome de Treacher Collins. Centro de pesquisa sobre o genoma humano e células-tronco. 

📚Coordenadora do Projeto: Profª Drª Isabella Silva
📚 Coordenadora Substituta: Profª Drª Melissa Picinato
📚 Alunas responsáveis: Letícia Mendes e Jéssica Soares.

Síndrome de Down

Normalmente, os cromossomos são formados em pares, porém pode ocorrer um excesso de material genético em algum deles. Isso ocorre com a Síndrome de Down (SD) ou trissomia do 21 que é marcada pela presença de um cromossomo adicional nas células de um indivíduo. Essa síndrome é a principal causa de deficiência intelectual que ocorre na população. Os portadores de síndrome de Down apresentam como características clínicas: um tamanho reduzido ao nascer ou baixa estatura na idade adulta, o nariz encurtado, o palato encolhido, crânio braquicefálico globuloso, mãos com dedos curtos, cardiopatia congênita e outros.
Em pessoas com SD as perdas auditivas mais comuns são as perdas auditivas condutivas, ocorre por volta de 60-80% dos indivíduos com SD. Contudo, as perdas podem ser mistas ou neurossensoriais. Em dois terços das crianças com SD ocorre a perda auditiva. As otites médias secretoras são presentes e na segunda década de vida, apresentam presbiacusia, na orelha interna não são muito frequentes as anormalidades.
De acordo com CARRICO, B. et al (2014 ) nessa população há muito comprometimento de orelha média devido as malformações anatômicas, tais como tuba auditiva anormal, tecido mesenquimal persistente na cavidade timpânica, estenose do canal auditivo externo e hipoplasia da mastoide.

📚 Referências:
CARRICO, Barbara et al. Avaliação auditiva periférica em crianças com síndrome de Down. Audiol Commun Res. 2014;19(3):280-5 Universidade de São Paulo – USP – São Paulo (SP), 2014

SERRÃO, M.C.P.N. Síndrome de Down: Uma abordagem psicossocial. Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Federal da Paraíba. João Pessoa, 2006

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